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Recuperação de desastres

Qual é o tempo de uma recuperação de desastres?

17 de setembro de 2024

Atualmente todas as empresas dependem de um sistema de T.I. eficiente para suas operações diárias e por conta disso a recuperação de desastres se tornou uma parte crítica de qualquer planejamento estratégico inteligente.  

Isso porque um desastre pode acontecer a qualquer momento sem aviso e pode envolver não apenas incêndios, quedas de energia ou tormentas naturais, mas também pode variar entre falhas de hardware, ataques de ransomware e erros humanos. 

Mas independente da causa do desastre, a capacidade de uma organização se recuperar rapidamente, é essencial para garantir a continuidade dos negócios. Quando uma empresa aplica os conceitos de RTO, RPO, backup e práticas de recuperação têm mais agilidade para voltar as operações. 

Mas em quanto tempo consigo voltar a operar?  

O tempo para uma recuperação de desastres, muitas vezes referido como RTO e RPO, pode variar bastante dependendo do tipo de desastre, da infraestrutura de TI envolvida, e dos planos de contingência da organização.  

Fatores que influencia no tempo de recuperação de desastres:  

  1. Tipo de desastre: Um desastre natural pode causar uma interrupção mais longa do que, por exemplo, uma falha de hardware. 
  1. Infraestrutura de TI: Sistemas com backup em tempo real e redundância geralmente se recuperam mais rápido. 
  1. Planos de recuperação de desastres: Um plano bem definido e testado pode acelerar significativamente a recuperação. 
  1. Recursos disponíveis: A equipe e os recursos tecnológicos disponíveis durante a recuperação influenciam diretamente no tempo de recuperação. 
  1. Complexidade dos sistemas: Sistemas mais complexos podem demorar mais para serem restaurados do que sistemas simples. 

Exemplos de tempos de recuperação

  • Sistemas críticos: Geralmente têm RTO e RPO muito baixos, podendo variar de minutos a algumas horas. 
  • Sistemas de suporte: Podem ter RTO e RPO mais elevados, de algumas horas a alguns dias. 

Mas, o importante é que cada organização defina claramente seus RTOs e RPOs para diferentes sistemas e funções de negócios, e tenha planos robustos para atender a esses objetivos. 

O que é RTO e RPO? 

O RTO (Recovery Time Objective) é uma métrica que representa o tempo que uma organização pode tolerar de inatividade antes que a interrupção comece a ter impactos significativos nas operações ou nos negócios. 

Já o RPO (Recovery Point Objective) é outra métrica que indica o quanto de dados a organização está disposta a perder em caso de falha. 

Vamos dar um exemplo, para um sistema de processamento de transações financeiras, o RTO pode ser de apenas algumas horas, pois a perda de disponibilidade por um período maior poderia resultar em perda de receita, confiança do cliente e danos à reputação.  

Já com um RPO de 24 horas indica que a organização está preparada para perder até um dia de dados. Isso pode ser aceitável para algumas aplicações, mas para outras, como bancos de dados de transações em tempo real, um RPO de apenas alguns minutos pode ser necessário para minimizar a perda de dados.  

Práticas Recomendadas para Recuperação de Desastres 

Primeiramente, a criação de um plano de recuperação de desastres deve iniciar com uma avaliação de riscos. Isso envolve a identificação de possíveis ameaças, vulnerabilidades e o impacto potencial de cada tipo de desastre nos negócios. Com base nessa avaliação, as organizações podem priorizar os ativos de TI mais críticos e definir RTOs e RPOs adequados. 

Um plano de recuperação de desastres bem elaborado deve incluir: 

  1. Procedimentos de Recuperação: Passos detalhados para restaurar sistemas e dados em caso de falha. 
  1. Designação de Responsabilidades: Clarificação de papéis e responsabilidades da equipe durante o processo de recuperação. 
  1. Recursos Necessários: Identificação dos recursos técnicos, financeiros e humanos necessários para a recuperação. 
  1. Comunicação: Estratégias de comunicação interna e externa para manter todas as partes interessadas informadas durante um desastre. 

Teste e Atualização do Plano 

Testar regularmente o plano de recuperação de desastres é crucial para garantir que ele funcione quando necessário. Os testes podem variar desde simulações de mesa até testes completos de falhas. É importante atualizar o plano regularmente para refletir mudanças nos sistemas de TI, processos de negócios e novas ameaças. 

Automação e Ferramentas de Recuperação 

O uso de ferramentas automatizadas pode acelerar significativamente o processo de recuperação. Ferramentas de backup e recuperação, replicação de dados em tempo real e soluções de failover automático são exemplos de tecnologias que podem ajudar a minimizar o tempo de inatividade e a perda de dados. 

Saiba mais: Tudo que você precisa saber sobre a recuperação de desastres 

A recuperação de desastres é um componente fundamental para as organizações e quando bem elaborado é capaz de amenizar o tempo de paralisações e voltar as atividades em poucos minutos. Quer saber mais como aplicar uma solução desse nível sem complicações? Entre em contato com os especialistas Box e comece a proteção eficiente do seu negócio.  

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