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Cyber segurança

Por que empresas pequenas são alvos de cibercriminosos?

10 de junho de 2025

Existe um mito perigoso no mundo corporativo: o de que apenas grandes empresas ou órgãos públicos são alvos de ciberataques. A realidade, porém, mostra outro cenário. Nos últimos anos, empresas de pequeno porte se tornaram um dos principais alvos de cibercriminosos justamente porque são percebidas como mais vulneráveis. 

Aliás, segundo o relatório da Identity Theft Resource Center (ITRC), publicado em 2024, 73% das pequenas empresas relataram ter sofrido algum tipo de ataque cibernético. Já o relatório da BusinessDIT aponta que 43% de todos os ataques cibernéticos têm como alvo negócios de pequeno porte. Ou seja, quase metade dos ataques não mira grandes corporações, mas sim quem muitas vezes acredita estar fora do radar.  

 A falsa sensação de invisibilidade

Apesar disso, muitos pequenos empresários acreditam que suas empresas “não chamam atenção” por não movimentarem grandes volumes financeiros ou não lidarem com dados de alto valor. No entanto, o que atrai os cibercriminosos não é o porte da empresa, e sim: 

  • A facilidade de invadir um sistema mal protegido; 
  • A quantidade de dados pessoais e financeiros armazenados; 
  • A possibilidade de aplicar golpes com rapidez, sem muita resistência técnica. 

Por que pequenas empresas são alvos tão comuns? 

1 – Falta de estrutura de segurança 

Empresas menores geralmente não contam com equipe especializada em TI ou segurança da informação. Portanto, isso significa ausência de políticas de segurança, senhas fracas, dispositivos desprotegidos e backups inexistentes ou manuais. Essa fragilidade representa uma porta aberta para invasores. 

2 – Sistemas desatualizados 

Já que muitas pequenas empresas utilizam softwares piratas, versões antigas de sistemas operacionais ou antivírus gratuitos sem atualização constante. O ambiente fica extremamente vulnerável a malwares e invasões silenciosas. 

3 – Alta dependência de dados para operar 

Diferente de grandes corporações que possuem mais recursos para contingência, uma empresa pequena não pode parar. Então, se os dados forem sequestrados por ransomware ou se os sistemas forem derrubados por um ataque, a operação inteira pode ser interrompida e em muitos casos, o negócio não se recupera. 

4 – Cadeia de ataque 

Por consequência, cibercriminosos também atacam pequenas empresas que prestam serviços ou vendem para grandes corporações. O objetivo é usar o acesso da pequena empresa para invadir um ambiente maior. 

Isso significa que, mesmo indiretamente, o pequeno negócio se torna parte da cadeia de ataque e precisa estar protegido. 

Quais os riscos para empresas pequenas? 

  • Perda total de dados por falta de backup automatizado; 
  • Sequestro de informações com pedido de resgate em criptomoedas (ransomware); 
  • Roubo de credenciais e dados financeiros; 
  • Interrupção da operação, prejudicando vendas, atendimento e contratos; 
  • Prejuízos legais e reputacionais por descumprimento da LGPD. 

Segundo a empresa Cybereason, 60% das pequenas empresas que sofrem ataques fecham as portas em até seis meses após o incidente. O impacto é profundo e, muitas vezes, irreversível.  

Como as empresas podem se proteger? 

A boa notícia é que não é preciso investir como uma grande corporação para ter segurança eficaz. O mais importante é adotar medidas estratégicas, realistas e contínuas, como: 

1. Backup automatizado 

Evita perda de dados por falhas, exclusões acidentais ou ataques. Soluções em nuvem com versionamento e criptografia garantem que os dados estarão disponíveis quando mais precisar. 

2. Firewall de próxima geração 

Controla o tráfego de rede, bloqueia acessos suspeitos e protege a empresa contra ransomwares, phishing e malwares. 

3. Antivírus com detecção comportamental 

Soluções modernas identificam não só vírus conhecidos, mas também comportamentos suspeitos que indicam ataque em andamento. 

4. Atualizações e manutenção contínua 

Manter sistemas, softwares e equipamentos atualizados fecha brechas exploradas por criminosos. 

5. Treinamento da equipe 

A maioria dos ataques começa com erro humano. Treinar os colaboradores para reconhecer tentativas de phishing ou manipulações digitais é uma das formas mais eficientes de proteção. 

Segurança como base para o crescimento  

A ideia de que segurança digital é “coisa para grandes empresas” já está ultrapassada. Hoje, qualquer negócio conectado à internet é um potencial alvo, especialmente os que não investem em proteção. 

A boa notícia é que a tecnologia já permite que pequenas empresas tenham acesso a soluções acessíveis, eficazes e escaláveis, que se adaptam à realidade de cada operação. 

Diante do aumento dos ataques cibernéticos, as empresas de qualquer porte devem priorizar a segurança cibernética, que permite maior visibilidade e controle, adotando estratégias personalizadas para impedir ataques antes que eles impactem seus negócios e seus resultados financeiros. 

A segurança cibernética continua sendo uma batalha constante, e as empresas devem permanecer vigilantes para proteger seus ativos, reputações e a confiança de seus clientes. Fique de olho nas novas ameaças e no cenário de ameaças em constante mudança. 

Pode ser pequena no porte, mas não pode ser pequena na proteção! 

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