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Cyber segurança

Ataques cibernéticos 2025: ransamware aumenta 126%

17 de junho de 2025

O primeiro semestre de 2025 confirmou uma tendência preocupante, o número de ataques cibernéticos não para de crescer e o ransomware continua sendo o principal protagonista desse cenário. De acordo com o relatório global da Check Point Research, os ataques de ransomware aumentaram 126% em relação ao mesmo período de 2024, configurado uma escalada sem precedentes desde a popularização desse tipo de ameaça. 

O Brasil aparece entre os países mais atingidos, na 6° posição no ranking mundial de vítimas, atrás apenas dos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e França. Aliás, a realidade mostra que empresas brasileiras de todos os portes precisam rever sua abordagem à segurança digital, sob risco de comprometer dados, operações e reputações.  

Ransomware 2025: o ataque mais lucrativo da atualidade 

O ransomware é um tipo de ataque em que os criminosos sequestram dados ou sistemas da empresa e exigem pagamento (geralmente em criptomoeda) para liberar o acesso. O impacto pode incluir: 

  • Paralisação completa das operações; 
  • Perda de arquivos críticos; 
  • Vazamento de informações sensíveis; 
  • Danos financeiros e de imagem. 

Ademais, entre os motivos que tornam esse ataque tão comum em 2025, destaca-se o avanço do modelo Ransomware-as-a-service (RaaS). Nesse modelo, qualquer indivíduo com más intenções pode contratar ou comprar ferramentas prontas para lançar ataques sofisticados, mesmo sem conhecimento técnico avançado.  

Panorama global 2025: aumento de 126% nos ataques cibernéticos  

De acordo com a Check Point Research, apenas nos três primeiros meses de 2025 foram registrados 2.289 ataques de ransomware, o que representa um crescimento de 126% em relação ao mesmo período de 2024. 

Ainda segundo o relatório, o número total de incidentes cibernéticos cresceu quase 50% globalmente. Isso mostra que o ransomware não é um caso isolado, mas parte de um cenário maior de profissionalização do cibercrime. 

Todavia, a análise também revela que os ataques estão cada vez mais direcionados e específicos. Então, em vez de disparar campanhas em massa, os cibercriminosos escolhem alvos com base em vulnerabilidades técnicas e oportunidades comerciais.  

Brasil: na mira dos cibercriminosos 

No entanto, o Brasil é hoje um dos países mais visados por ataques cibernéticos, especialmente os de ransomware. Entre os fatores que contribuem para isso, destacam-se:  

  • A alta digitalização de processos empresariais, sem a devida proteção; 
  • A baixa maturidade em segurança da informação em boa parte das PMEs; 
  • O uso ainda comum de sistemas desatualizados ou sem suporte técnico; 
  • A disseminação de ferramentas RaaS que operam em português e têm como alvo empresas brasileiras. 

Mas, muitas empresas ainda operam com infraestrutura defasada, backups manuais ou inexistentes, ausência de políticas de segurança e pouco treinamento dos colaboradores. Isso cria o cenário ideal para a atuação dos cibercriminosos.  

Setores mais afetados em 2025 

De acordo com os dados do relatório, os setores mais visados por ransomware em 2025 são: 

  • Bens de consumo – 13,2% dos ataques registrados; 
  • Serviços empresariais – 9,8%; 
  • Manufatura industrial – 9,1%; 
  • Saúde e educação também seguem como alvos frequentes, especialmente por armazenarem dados sensíveis e terem pouca margem para interrupções. 

De tal forma que as empresas de médio porte, especialmente prestadoras de serviço e fabricantes, estão entre as mais vulneráveis. Isto é à combinação de alto volume de dados operacionais com estruturas de TI reduzidas e processos não automatizados de segurança. 

Principais riscos dos ataques cibernéticos em 2025 

Mas os riscos para empresas atacadas por ransomware em 2025 vão além do financeiro. Entre as principais consequências estão: 

  • Interrupção das operações, que pode durar dias ou semanas; 
  • Perda de dados sem possibilidade de recuperação, quando não há backup automatizado; 
  • Exposição de dados confidenciais, violando a LGPD; 
  • Prejuízos legais, incluindo multas e processos de clientes ou parceiros; 
  • Comprometimento da imagem e confiança de mercado, o que afeta diretamente a retenção e aquisição de novos clientes. 

De acordo com a Cybereason, 60% das empresas de pequeno e médio porte que sofrem um ataque de ransomware encerram suas atividades em até seis meses após o incidente. 

Como se proteger em um cenário de alta? 

Mas, a boa notícia é que existem formas eficazes e acessíveis de proteger o negócio contra ransomware e outras ameaças cibernéticas. A seguir, listamos algumas medidas fundamentais: 

1. Backup automatizado e seguro 

A melhor defesa contra sequestro de dados é ter cópias confiáveis e atualizadas em local seguro. Soluções com versionamento, criptografia e armazenamento em nuvem permitem restaurar os dados sem ceder a chantagens. 

2. Firewall de próxima geração 

Os firewalls modernos não apenas bloqueiam acessos indevidos, mas também analisam o tráfego de rede, detectam comportamentos anômalos e impedem que malwares se comuniquem com os servidores de comando dos criminosos. 

3. Antivírus com proteção comportamental 

Soluções que vão além da assinatura tradicional e usam inteligência para identificar ações maliciosas antes que causem danos reais. 

4. Monitoramento contínuo 

Ter visibilidade sobre a rede e dispositivos conectados permite agir rápido diante de qualquer anormalidade. Ferramentas de SIEM, alertas e dashboards simplificam a gestão da segurança. 

5. Treinamento e conscientização 

A maioria dos ataques começa com uma ação humana, como clicar em um link malicioso. Treinar equipes para reconhecer e evitar ameaças é parte essencial de qualquer estratégia de defesa. 

É hora de agir 

O aumento de 126% nos ataques de ransomware em 2025 mostra que nenhuma empresa está fora do radar. Os alvos são escolhidos com base na vulnerabilidade e não no tamanho da operação. 

Com o Brasil entre os países mais atingidos, a segurança da informação precisa deixar de ser um item secundário e se tornar parte da estratégia de negócio. 

Investir em backup automatizado, firewall avançado e políticas de prevenção pode parecer simples e é. Mas também é isso que separa uma operação segura de uma crise com consequências irreversíveis. 

A prevenção hoje é o que garante a continuidade amanhã. 

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